MAIO AMARELO: CAMPANHA AO TRÂNSITOS
O Maio Amarelo é uma ação que chama a atenção sobre a necessidade da adoção de um comportamento seguro no trânsito, com ações realizadas no país inteiro. O poder público tem caminhos de prevenção para evitar acidentes, mas a conscientização de pedestres e motoristas também é importante porque, muitas vezes, os acidentes ocorrem por causa de imprudência.
Entre os destaques da programação deste ano estão dois ônibus caracterizados com a cor, o logo e o slogan da campanha que percorrerão linhas do sistema de transporte coletivo. Além disso, agentes municipais de trânsito estarão em ônibus municipais orientando os passageiros sobre o comportamento seguro no trânsito, com foco principal no pedestre.
O Maio Amarelo é uma campanha de conscientização sobre segurança no tránsito, cuja primeira edição ocorreu em 2014.[2] Foi instaurado com base em uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas que definiu o período entre 2011 e 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O mês de maio foi escolhido por ter sido o mês em que a resolução da ONU foi publicada, em 11 de maio de 2011. Em 2019, 27 países, 423 municípios e 1.425 empresas apoiaram a campanha.[1]
Segundo a OMS, em 2009, foram registrados 1,3 milhão de mortes causadas por acidentes de trânsito em 178 países diferentes – principal causa de morte para jovens de 15 a 29 anos.[1]
O MOVIMENTO
O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
SOBRE A DÉCADA DE AÇÃO PARA SEGURANÇA NO TRÂNSITO
A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
FONTE: https://maioamarelo.com/
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